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Outubro se veste de rosa para mais uma campanha de prevenção ao câncer de mama

Entre as mulheres, é o tipo de câncer com maior taxa de mortalidade no mundo

Publicada em 01/10/2023 às 18:40h

por Redação


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Outubro se veste de rosa para mais uma campanha de prevenção ao câncer de mama
Outubro, mês de prevenção ao câncer de mama  (Foto: Reprodução)

Tradicional, outubro chega para mais um mês de campanha contra o câncer de mama no País. "Outubro Rosa" como é conhecido, tem por objetivo difundir informações sobre tratamentos, diagnósticos, prevenção para o tipo de câncer responsável pelo maior índice de mortalidade entre as mulheres no mundo.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 2,3 milhões de casos novos foram estimados no ano de 2020 em todo o mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres. Para o Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres.

O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2021, de 11,71/100 mil (18.139 óbitos).

Estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), realizado pela última vez em 2021, apontou que São Paulo registrou o maior número de óbitos, com 4.723, seguido por Rio de Janeiro e Minas Gerais, com respectivos 2.199 e 1.712 casos. A faixa etária mais impactada é a de mulheres entre 60 e 69 anos.

Outubro Rosa

Internacionalmente, o movimento de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, Outubro Rosa, foi criado no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama, o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida anualmente.

No Brasil, o mês foi oficialmente marcado pela campanha por meio de lei criada em 2018.

SINTOMAS

Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.

Os  principais  fatores  são:

Comportamentais/Ambientais
    • Obesidade e sobrepeso, após a menopausa
    • Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana)
    • Consumo de bebida alcoólica
    • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-x, tomografia computadorizada, mamografia etc.)
    • História de tratamento prévio com radioterapia no tórax

Aspectos da vida reprodutiva/hormonais
    • Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos
    • Não ter filhos
    • Primeira gravidez após os 30 anos
    • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos
    • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)
    • Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos.

Hereditários/Genéticos
    • Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem
    • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
A mulher que possui esses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama.

Prevenção

Segundo o Inca, 17% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis, como:

  • Prática de atividades físicas;
  • Manter peso corporal adequado;
  • Evitar consumo de bebidas alcoólicas;
  • Não fumar;
  • No caso das mães, amamentar o bebê pelo maior tempo possível.
  • Além disso, é recomendada a realização da mamografia, a cada dois anos, aos pacientes entre 50 e 69 anos. 

Evelyn Thamaris/CorreioDoEstado










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