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Situação do povo Guarani Kaiowá (MS) é lembrada em fala de Ministra Sonia Guajajara sobre Yanomamis

Permanentes conflitos territoriais no Mato Grosso do Sul foram citados como crise e Estado teve Coordenador Distrital de Saúde Indígena exonerado

Publicada em 24/01/2023 às 17:47h

por Redação


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Situação Guarani Kaiowá foi descrita como preocupante e como exemplos de comunidades indígenas em crise  (Foto: Reprodução/Twitter)

Ministra dos Povos Originários, Sonia Guajajara, diante do trabalho que vem sendo executado, de assistência aos povos da Terra Indígena Yanomami, lembrou que outras comunidades que podem estar em crise. 

"Uma situação também preocupante é a do Povo Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, que vive insegurança e situação permanente de conflitos territoriais. Sem lugar para plantar, têm muita dificuldade para produzir alimentos", disse ela em entrevista ao Estadão. 

Importante frisar que, ainda na semana passada, o Governo Federal decretou emergência em saúde na reserva Yanomami, localizada em uma área de 9,6 milhões de hectares, entre Brasil (nos Estados de Roraime e Amazonas) e Venezuela, com cerca de 30,4 mil habitantes.  

Esses povos originários vivem o ônus do garimpo que, sem qualquer tipo de combate - a não ser dos próprios indígneas -, registrou um avanço imparável, que deixa rastros de desnutrição, contaminação por mercúrio e diversos outros problemas de saúde. 

"As crianças estão desnutridas de malária, diarreia e verme, porque o governo federal abandonou a população Yanomami. Não tem medicamentos nem profissionais para dar assistência", afirma um dos principais defensores da demarcação da T.I há 30 anos, Dário Kopenawa, liderança Yanomami e filho do xamã Davi Kopenawa. 

MS na rota

Mato Grosso do Sul também aparece na lista de medidas, tomadas pelo atual governo, em reparação do que teria sido feito em relação à assistência pela gestão anterior, com a exoneração de 11 chefes responsáveis pela saúde das comunidades indígenas. 

Essa medida se deu após constatada a precariedade da situação vivida pelos yanomamis e, entre os onze exonerados aparece Luiz Antonio de Oliveira Junior, que atuava como Coordenador Distrital de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena - Mato Grosso do Sul.

Luiz, que é natural de Campo Grande, possui 52 anos, e formação acadêmica em Administração de Empresas, pelo Centro de Ensino Superior de Campo Grande (Cesup), em  1995, com serviços prestados à instituições e órgãos de saúde desde 1996. 

Confira abaixo a lista de experiências profissionais do exonerado:

Além dele, confira os 10 outros "Coordenadores Distritais de Saúde Indígena de Distrito Sanitário Especial Indígena" que foram exonerados nesta segunda-feira (23). 

Eloy Angelo dos Santos Bernal - Porto Velho.

Alberto José Braga Goulart - Maranhão.

Audimar Rocha Santos - Cuiabá.

Marcio Sidney Sousa Cavalcante - Leste de Roraima.

Átila Rocha de Oliveira - Parintins, no Amazonas.

Igle Monte da Silva - Alto Rio Juruá no Acre.

Gabriel Ribeiro Santos - Minas Gerais e Espírito Santo.

Alexandre Rossettini de Andrade Costa - Interior Sul.

Adilton Gomes Assunção - Bahia.

Ruy de Almeida Monte Neto - Ceará.  

**(Com informações Estadão Conteúdo) - Leo Ribeiro/CorreioDoEstado










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