A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) homologou o resultado do leilão da sétima rodada de concessões de aeroportos, realizado em 18 de agosto, e que inclui a administração, por 30 anos, dos aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, que foram arrematados por R$ 2,45 bilhões pela Aena Desarrolo Internacional.
Além dos aeroportos de MS, participaram do certame o de Congonhas (CGH), em São Paulo, incluído no bloco SP/MS/PA/MG, composto por outros dez terminais. A Aena vai passar a controlar 17 aeroportos brasileiros até o fim do primeiro semestre de 2023, quando a transferência de gestão for concluída.
Para administrar o que será a maior rede de aeroportos concedidos do Brasil, a empresa vai reforçar a equipe que atua no país. Santiago Yus, atual líder da Aena Brasil, passa a acumular as funções de diretor-presidente do grupo no país e da nova sociedade gestora dos 11 novos aeroportos.
O bloco do Nordeste, gerido pela concessionária desde 2020, será liderado pelo executivo Joaquín Rodríguez, atual diretor do aeroporto de Valência (VLC). Ele passará a comandar os investimentos de R$ 1,4 bilhão, aportados para as obras estruturais dos seis aeroportos, que devem ser entregues em meados de 2023.
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