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Superávit de MS cresce 16,7% tendo a soja como principal produto de exportação

Outros produtos como minério de ferro, celulose, carne bovina congelada e açúcar também tiveram desempenho significativo no mercado internacional

Publicada em 10/04/2024 às 21:23h

por Redação


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Superávit de MS cresce 16,7% tendo a soja como principal produto de exportação
As exportações de soja registraram um aumento de 19% em relação ao ano anterior.  (Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado)

Com um crescimento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, Mato Grosso do Sul voltou a ter a soja como seu principal produto de exportação no primeiro trimestre de 2024. Segundo dados da Carta de Conjuntura do Comércio Exterior da Semadesc, o estado exportou um total de US$ 2,185 bilhões em produtos diversos nos primeiros três meses do ano.

O superávit da balança comercial aumentou em 16,7%, atingindo a marca de US$ 1,528 bilhão, impulsionado principalmente pelo desempenho positivo das exportações.

O secretário Jaime Verruck destacou o crescimento surpreendente nas exportações de soja, que registrou um aumento de 19% em relação ao ano anterior.

"A soja surpreendeu nas exportações acumuladas. Nós estamos com 19% do crescimento em relação ao ano passado, isso é extremamente positivo porque a gente sabe que há, nesse momento, uma retenção da produção por parte do produtor. Esses produtores, em função de queda de preço, estão segurando a safra dentro de seus armazéns, tem pouca comercialização, por mais que o Mato Grosso do Sul já tenha colhido 93% da safra", destaca o secretário.

Além da soja, outros produtos como minério de ferro, celulose, carne bovina congelada e açúcar também tiveram um desempenho significativo no mercado internacional.

Os principais destinos das exportações sul-mato-grossenses continuam sendo a China, os Estados Unidos, a Holanda, a Indonésia e a Índia.

O cenário positivo para o comércio exterior do estado pode ser impactado por questões logísticas decorrentes de fatores climáticos, conforme alertou o secretário Verruck. No entanto, o aumento nas vendas ao exterior e a diversificação dos produtos exportados são motivos de otimismo para a economia local.

Confira o ranking de produtos:

MS já exportou US$ 1,3 bilhão

Conforme noticiado anteriormente pelo Correio do Estado, Mato Grosso do Sul nunca exportou tanto quanto neste início de ano. Em janeiro e fevereiro, acumulou um total de vendas de produtos ao exterior de US$ 1,319 bilhão, valor 25% maior que o US$ 1,055 bilhão do mesmo período do ano passado, que já havia sido um recorde.

O alto volume de vendas ao exterior fez com que o superavit da balança comercial local ficasse em US$ 836,9 milhões, volume 62,1% maior que o saldo de US$ 516,3 milhões do primeiro bimestre de 2023. 

O responsável por este aumento no saldo da balança comercial foi justamente a queda nas importações. Neste ano foram importados US$ 482,5 milhões em produtos, enquanto no mesmo período de 2023 as importações via Mato Grosso do Sul somaram US$ 539,2 milhões. 

Os principais produtos de exportação do Estado tiveram crescimento tanto no volume quanto no valor apurado no trimestre passado, comparando com o primeiro trimestre de 2023. A venda da soja somou US$ 642.200.455,00, aumento de 19,95%.

Já com a celulose o aumento foi de 12,51%, totalizando US$ 431.998.440,00. As exportações de carne bovina congelada cresceram 9,69% e somaram US$ 252.022.386,00, e de açúcar US$ 163.853.009,00, com o maior percentual de aumento entre todos os produtos da tabela: 67,12%.

Quanto aos principais destinos dos produtos sul-mato-grossenses, a China continua liderando o ranking e ampliou a participação nas compras, chegando a 44,21% do total (US$ 924.576.014,21). Em segundo lugar vêm os Estados Unidos (US$ 124.449.845,00, ou 5,95%); seguidos da Holanda (US$ 116.271.048 – 5,56%); Indonésia (US$ 74.751.410 – 3,57%) e em quinto lugar a Índia (US$ 62.715.937 – 3,00%).

China aproveita preço baixo de soja de MS

Cabe destacar que a soja segue se destacando no mercado externo. Com negociação de US$ 124,666 milhões em janeiro deste ano, houve aumento no volume financeiro de 616,13% na comparação com o mesmo período de 2023, quando foram movimentados US$ 17,408 milhões com vendas externas.

O salto nas vendas externas da oleaginosa em janeiro, em um período em que os embarques costumam ser baixos, deve-se ao aumento das compras pela China, que aproveita as cotações baixas do grão para fazer estoque.

Com relação aos preços da soja, o ano de 2023 foi de cotações baixas para a soja. Em janeiro de 2023, a média de negociação em MS girava em torno de R$ 165 por saca, valor que caiu abruptamente com o pico da colheita.

Em maio de 2023, de acordo com a Granos Corretora, as cotações estavam em torno de R$ 120 por saca.

De agosto de 2023 em diante, houve uma ligeira melhora nas cotações, que passaram para a média de R$ 130 no Estado, voltando a cair com o início do plantio, em outubro e novembro.

Já em janeiro deste ano houve uma queda muito forte nos preços da oleaginosa, que chegou a ser negociada abaixo de R$ 100 por saca.

*Colaboraram Evelyn Tamares e Eduardo Miranda.

Suelen Morales/CorreioDoEstado










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