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Petrobras multa empresa que fazia a manutenção da UFN3, em Três Lagoas

Contrato de manutenção da estrutura da fábrica de fertilizantes terminou em abril

Publicada em 13/09/2023 às 16:37h - Redação

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Petrobras multa empresa que fazia a manutenção da UFN3, em Três Lagoas
Estrutura da UFN3, paralisada desde 2015, ainda é mantida pela Petrobras  (Foto: Divulgação)

A Servsan, empresa que prestou serviços de manutenção da infraestrutura, do cinturão verde, e de coleta e destinação dos resíduos sólidos da estrutura da fábrica de fertilizantes da Petrobras em Três Lagoas, UFN3, por mais de 1 ano, ingressou na Justiça para tentar uma multa recebida pela estatal de R$ 96,3 mil após o fim do contrato. 

Depois de ir à Justiça para receber a última parcela dos serviços prestados, a empresa, com sede no interior do São Paulo, foi surpreendida com a notificação de uma multa de R$ 96,3 mil por não ter entregue o cartão ponto de seus trabalhadores à estatal, como forma de comprovar o serviço prestado para manter a estrutura da UFN3. 

A empresa alega que a entrega de cartões ponto de funcionários não está prevista no contrato firmado com Petrobras e com a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados - III, nome oficial da fábrica incompleta. 

A UFN3

O contrato de prestação de serviços de manutenção da estrutura foi encerrado no dia 10 de abril deste ano. O fim dos serviços de manutenção na estrutura da UFN3 é um dos indicativos de que a Petrobras está prestes a concluir a obra. 

Quando a fábrica foi paralisada, em 2015, as obras apresentavam um avanço físico de 80,95%. Desde janeiro deste ano, quando a atual direção da Petrobras retirou a UFN3 do programa de desinvestimentos (venda de ativos) da estatal, é cada vez mais forte o rumor de que a fábrica será retomada em breve. 

No início do mês passado, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, chegou a afirmar ao lado do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que as obras seriam retomadas em breve. A expectativa é que um anúncio saia até novembro. 

Quando concluída, a unidade  utilizará como matéria-prima gás natural processado, com consumo médio previsto de 2,2 milhões m³/dia para a produção de fertilizantes nitrogenados. A unidade de amônia terá capacidade para produzir 2.200 toneladas/dia e a de ureia, 3.600 ton/dia. Ambos são utilizados pela agricultura no preparo de adubo. A planta será capaz de produzir ainda 290 ton/dia de CO2 (gás carbônico), usado na indústria farmacêutica e de bebidas.

Eduardo Miranda/CorreioDoEstado










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