Aprosoja/MS prevê safra 2022/2023 de 12,3 milhões de toneladas no estado
A semeadura da soja safra 2022/2023 está seguindo bem em Mato Grosso do Sul. Apesar do período de chuvas das últimas semanas, muitos produtores se adiantaram plantando em setembro e outros aproveitam quando o tempo está firme para entrar com as máquinas em campo e avançar com o plantio.
Em razão das chuvas regulares, nas áreas onde a soja já foi plantada o desenvolvimento tem sido positivo, segundo pesquisadores. Em algumas lavouras da fronteira no município de Mundo Novo, por exemplo, a soja se apresenta nos estágios V1 e V2 de desenvolvimento, que é quando a planta começa a crescer.
De acordo com os técnicos que acompanham o plantio, os produtores estão seguindo as orientações de semeadura, adequando a profundidade do adubo e da semente e a distribuição dessas sementes, dentro do recomendado. Essas recomendações são importantes para o bom estabelecimento da cultura.
“Os trabalhos avançam para a aplicação dos herbicidas pós-emergentes, fundamental no controle das plantas daninhas nas lavouras, entre elas o milho tiguera, ação importante para se prevenir a ocorrência do complexo de enfezamentos para a safrinha”, explicou o pesquisador da MS Integração, Ricardo Barros.
Na região mais central de Mato Grosso do Sul, entre municípios como Maracaju e Sidrolândia, e na região Oeste de fronteira como Ponta Porã, Aral Moreira e Antônio João, o ritmo de semeadura está abaixo do esperado “devido à frequente ocorrência de chuvas nestas áreas”, frisou Barros.
Projeções
Os dados recentes da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul) apontam para uma safra de 12,3 milhões de toneladas no estado. A estimativa para este ciclo produtivo, indica área de 3,8 milhões de hectares, com produtividade de 53 sacas/hectare (inicialmente). Até o momento, foram comercializadas 14% da produção 22/23, ao preço médio de R$ 150,16.
Ainda segundo a Aprosoja/MS, até a semana passada, o plantio alcançava mais de 330 mil hectares no estado, o que representa em torno de 8,8% do total de áreas para plantio. A região Norte detém o maior índice da operação, com 14,6% da área semeada; enquanto a região Central e Sul, apresentam 7,8 e 7,7%, respectivamente.
Vanessa Bordin/Assessoria de Imprensa